Disque Denúncia Procurados

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Macaquinho
Edmilson Gomes Menezes

  • 1 - Homicídio Qualificado (Art. 121, § 2º - CP), I e IV; Homicídio Simples (Art. 121, Caput - Cp), §6º
    2 - Homicídio Qualificado (Art. 121, § 2º - CP), incisos I ao IV e §6º
  • Milícia
  • Integrante da Milícia
  • Morro da Rua Barão, Chacrinha, Fubá, Jordão e do Campinho.
  • 31/03/1985
  • RG IFP - Nº 202.009.718
  • Rio de Janeiro - RJ
  • Procurado

Histórico

A Polícia Civil do Rio prendeu na tarde desta quinta-feira (12) o miliciano Edmilson Gomes Menezes, conhecido como Macaquinho.

Edmilson é o chefe da milícia que atua nas comunidades da Barão, Divino e Chacrinha, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, e nos morros do Fubá, Jordão e do Campinho, na Zona Norte do Rio.

A prisão foi efetuada por policiais da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM).

Histórico:



Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho é ligado a grupo paramilitar que domina as comunidades de Morro da Rua Barão, Chacrinha, Fubá, Jordão e do Campinho, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

No dia 11/11/2017, conforme processo nº Processo No 0037647-94.2018.8.19.0001.01.0005-13/Prisão Preventiva , na Rua Capitão Rubens, s/nº - Bairro de Marechal Hermes/RJ. Segundo apurado a vítima JOSÉ CARLOS DA SILVA foi encontrada morta dentro do seu veículo com diversas lesões provocadas por DAFs tudo levando a crer que se tratava de uma execução (fls. 21/25). Em sede policial as testemunhas afirmaram que a vítima foi morta como represália pelo não pagamento da taxa imposta por milicianos que controlariam, o morro do Fubá, situado próximo do local do crime e adjacências. A vítima ocupava uma das 24 vagas do ponto de frete localizado próximo ao mercado Guanabara, no bairro onde ocorreram os fatos, motivo pelo qual deveria quitar os valores.

No dia 7 de Dezembro de 2017, conforme processo nº -39.2018.8.19.0001.01.0001-22/Prisão Preventiva, por volta das 13:30, na Estrada Comandante Luís Souto, altura do nº 94, Praça Seca/RJ, integrantes o grupo criminoso, conforme restou apurado, no dia dos fatos, cumprindo as ordens do denunciado HORÁCIO SOUSA CARVALHO, os demais denunciados e seus comparsas foram até a Estrada Comandante Luís Souto, local dominado pela milícia rival, desembarcando dos veículos que ocupavam (cinco veículos roubados - objeto de apuração em outros procedimentos) e, empregando armas de fogo (inclusive fuzis), renderam a todos, revistando populares que estavam no local. Ato contínuo, ao avistarem a vítima em uma motocicleta e o reconhecerem como integrante da milícia rival, a renderam e, conforme previamente ajustado entre os denunciados e seus comparsas, efeturam disparos de arma de fogo contra a vítima, que lhe causaram as lesões corporais que foram a causa eficiente de sua morte, conforme o laudo de exame de necropsia acostado às fls. 251/252, entre os denunciados nos dois crimes estava Edmilson Gomes.

Atualmente, a milícia já controla as comunidades do Morro da Rua Barão, Chacrinha, Fubá, Jordão e do Campinho. Denúncias recebidas pela polícia informam que, na semana passada, o grupo paramilitar da Praça Seca teria recebido um reforço de 50 homens armados, vindos de Santa Cruz. O efetivo teria sido cedido, de acordo com os levantamentos feitos pelos policiais, por Wellington da Silva Braga, o Ecko, para agilizar a tomada da favela Bateau Mouche, uma das poucas da região que ainda continua sendo controlada por traficantes. Chefe da maior milícia do Rio, Ecko está com a prisão decretada. O Portal dos Procurados oferece recompensa de R$ 10 mil por informações que levem à prisão dele.

Um dos milicianos suspeitos de participar da expansão dos negócios do grupo paramilitar , na Praça Seca, é Edmilson Gomes Menezes. Com a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça do Rio, ele é apontado pela polícia como sendo um dos líderes da milícia que atua na região. No ano passado, faixas foram afixadas em passarelas da Piedade e de Cascadura, denunciando que o grupo de Edmilson estaria extorquindo moradores e comerciantes da região.

Quem tiver qualquer informação a respeito da identificação e localização dos assassinos dos agentes de segurança, favor denunciar pelos seguintes canais: Whatsapp ou Telegram Portal dos Procurados (21) 98849-6099; pelo facebook/(inbox), endereço: https://www.facebook.com/procurados.org/, pelo mesa de atendimento do Disque-Denúncia (21) 2253-1177, ou pelo Aplicativo para celular .

Mandados

Origem Processo expedição
Comarca da Capital/3ª Vara Criminal Processo No 0037647-94.2018.8.19.0001.01.0005-13/Prisão Temporária Distribuído em 06/03/2018
Comarca da Capital/3ª Vara Criminal Processo No 0037647-94.2018.8.19.0001.01.0005-13/Prisão Preventiva Distribuído em 20/08/2018
Comarca da Capital/3ª Vara Criminal Processo No0189294-39.2018.8.19.0001.01.0001-22/Prisão Preventiva Distribuído em 15/10/2018

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